sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Abdominoplastia


ABDOMINOPLASTIA

A parede do abdômen é constituída de uma série de camadas que envolvem e protegem os elementos que estão colocados no interior da cavidade abdominal. Se forem analisadas essas camadas observaremos, abaixo da pele, uma grossa camada, chamada de subcutâneo, que é constituída fundamentalmente de tecido gorduroso.

De todas as regiões do organismo, a parede abdominal é, provavelmente, uma das que mais frequentemente acumula gordura.


A abdominoplastia visa a correção funcional e estética da parede abdominal. Dependendo do tipo de anormalidade, pode ser necessária a correção dos elementos profundos, musculares, ou os da superfície, com a retirada dos excessos gordurosos.


Quando gestações sucessivas causam alterações na parede abdominal da mulher, ou quando, tanto na mulher quanto no homem, o excesso de depósito de tecido gorduroso desencadeia uma saliência não estética, ou ainda, após um extenso emagrecimento, o excesso de tecidos resultantes no abdômen pode exigir correção. Nessas situações, cabe ao cirurgião plástico a correção desses defeitos.



Durante a cirurgia é realizada uma incisão com o mesmo posicionamento da incisão habitualmente utilizada na cesariana. Entretanto, é importante frisar que a incisão utilizada na abdominoplastia é bem mais longa. É feito então um descolamento amplo em toda a parede anterior e lateral do abdome. Com este campo operatório preparado, a parede muscular pode ser examinada detidamente e as alterações corrigidas minuciosamente.

Hérnias podem ser fechadas,
esgarçamento da linha média pode ser corrigido e,
associado a isso, pode ser retirado o excesso de gordura da parede.

Corrigidos os defeitos dos elementos profundos e superficiais, é feito então o fechamento da parede e a recolocação da cicatriz umbilical em sua posição normal. O paciente é posicionado na cama de forma semi-fletida (dobrada), o que impede a tração nos tecidos trabalhados. Em geral, a hospitalização para esse tipo de procedimento cirúrgico dura de dois a três dias.



Durante as primeiras semanas de pós-operatório, o paciente não deve realizar esforços físicos, pois existe o risco de abertura das suturas realizadas na musculatura. Depois desse tempo, gradualmente, o paciente vai voltando à sua vida normal, e os esforços podem tornar a fazer parte da sua rotina. 
A cicatriz resultante dependerá fundamentalmente da qualidade de cicatrização desse paciente em particular. Cada indivíduo apresenta uma peculiaridade especial no que diz respeito à cicatrização. Existem indivíduos que após uma cirurgia desse tipo ficam com uma cicatriz quase imperceptível. Outros, entretanto, formam cicatrizes hipertróficas ou queloideanas que alteram o resultado final satisfatório do procedimento. Claro que sempre existirá a possibilidade de tentativa de melhoria dessas cicatrizes.
A cicatrização é um fenômeno que depende de elementos intrínsecos e extrínsecos. Os fatores extrínsecos dependem do cuidado com o manejo dos tecidos. Os fatores intrínsecos dependem fundamentalmente das características genéticas e pessoais do indivíduo. Existem situações em que, apesar de todos os cuidados, o resultado das cicatrizes não é de boa qualidade, pois as características do indivíduo não permitem uma cicatrização esteticamente satisfatória.
Freqüentemente, são necessários procedimentos cirúrgicos de retoques em abdominoplastias. Esses retoques podem se constituir em tentativas:
de melhoria de cicatriz,
de melhoria do perfil, ou
de correção de irregularidades na distribuição da gordura.

ANTES E DEPOIS
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Drenagem Linfática Pós Operatória


DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

Criada nos anos 30 pelo dinamarquês Voldder e sua esposa, a drenagem linfática é uma técnica de massagem que proporciona a redução de líquidos acumulados no organismo. 

Após uma plástica, a drenagem linfática é obrigatória, já que o ato cirúrgico causa algumas lesões no corpo que provocam o extravasamento de líquidos do interior das células para a camada abaixo da pele. A drenagem linfática distribui esse líquido para os gânglios e com isso diminui o inchaço da região operada, além de ajudar a reabsorção de hematomas, acelerando o processo de cicatrização do corpo e diminuindo o risco de infecções secundárias. 

Indicada após a maioria das cirurgias plásticas, a drenagem se faz necessária devido à grande destruição de vasos e nervos causados pelas intervenções, que podem gerar edemas, dor e diminuição da sensibilidade cutânea, ou seja, desconforto ao paciente.

COMO DEVE SER

A drenagem é realizada através de massagem lenta e delicada. sempre será de leve a extremamente leve, nunca deverá causar dor ou desconforto algum para o paciente e os movimentos serão sempre rítmicos e repetitivos. 

Além de diminuir o processo inflamatório causado pelo trauma, a drenagem retira o excesso de água (edema), toxinas e detritos locais (proteínas). 

O ideal é que se iniciem as sessões após as primeiras 48hs depois da cirurgia, sempre após liberação médica, que fará a avaliação de cada caso.